Publicar um livro era sonho do Rafael

Escrever e publicar um livro, para muitos, parece um sonho impossível. Mas não é. Com uma ideia na cabeça, disposição para escrever (e reescrever) e com a ajuda das pessoas certas, é perfeitamente possível publicar um livro e compartilhar o que você tem de melhor: seja um romance, um livro de contos ou poemas, seja um livro de ficção, um livro de memórias ou aquelas cartas que você tem guardadas a sete chaves.

A voz que ecoa das ruas: Rafael Dico

Era uma sexta-feira de inverno, em frente ao Mercado Municipal de Curitiba. “Meu nome é Rafael, prazer, sou escritor.” Foi assim que Rafael se apresentou, ao conhecer os voluntários do grupo Rango de rua, que serve refeições a pessoas que dormem nas calçadas de Curitiba. Na semana seguinte, Rafael explicou seu método de trabalho. Ele escreve todos os dias, em pensamento. Sempre que consegue acesso a um computador em uma biblioteca pública ou em uma lan house, registra e salva os textos em seu e-mail. No dia seguinte ao encontro, Rafael enviou mais de duas centenas de textos de sua autoria: alguns sérios, outros divertidos. Todos impressionantes.

Prêmio nacional

O reconhecimento como escritor viria alguns meses mais tarde. No VII Concurso Nacional de Poesia de Campo Grande/MS, Rafael teve um poema selecionado e publicado em antologia. Concorreu com autores de 8 estados: SP, PR, MG, BA, TO, MT, ES e MS. Faltava realizar o sonho de um livro só dele, e isso não demorou a acontecer.

Um dinossauro pelo buraco da agulha

Com a iniciativa do grupo Rango de Rua, que coordenou uma campanha de financiamento coletivo pelo site Catarse, o livro de microcontos Um dinossauro pelo buraco da agulha foi editado pela Reler. O lançamento aconteceu em dezembro, na Biblioteca Pública do Paraná. O evento de lançamento foi um sucesso. Prova disso é que o lançamento movimentou mais de 200 pessoas. E mais: chamou a atenção da imprensa, que repercutiu a publicação do livro. Entre os veículos que deram espaço ao evento literário, destaca-se a rádio CBN, que entrevistou o autor e publicou matéria em seu site. Mais de 300 exemplares foram vendidos.

Pedras catadas no rio

Um ano depois, Rafael já havia lançado seu segundo livro, desta vez no gênero poesia: Pedras catadas no rio. Nele, o autor retrata cenas que vivenciou ao morar nas ruas. Aborda de forma poética temas como amor, saudade, desengano, comportamento social e até filosofia. “São textos escritos com muita sinceridade, originalidade e sentimento”, afirma Rafael, que vê no segundo livro a oportunidade de consolidar uma trajetória literária. E já avisa: tem outros livros na fila de edição. “A publicação de Pedras catadas no rio é muito importante para eu me afirmar na atividade de escritor e já tenho um terceiro livro pronto, um romance, e um quarto, de contos.” Pedras catadas no rio também foi viabilizado através de financiamento coletivo. Adquira o seu exemplar clicando aqui.

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